Monday, January 28, 2019

A Engenharia Florestal é o curso certo para você! Saiba mais aqui

A engenharia florestal é uma área em ascensão no Brasil. Afinal de contas, quase 60% do território nacional é ocupado pela maior floresta tropical do mundo: a Amazônia. Os números são surpreendentes: a Amazônia legal tem 5 milhões de metros quadrados, abrange 10 estados brasileiros e, se fosse um país, seria o sexto maior em extensão territorial.

Todos esses dados representam campo de trabalho para os engenheiros florestais. E a profissão tem sido cada vez mais favorecida pelo desenvolvimento econômico da região amazônica e, também, pela necessidade de preservação da fauna e da flora locais. Se você se interessa por essa área, leia nosso artigo até o fim e saiba mais sobre a carreira, o curso e o mercado de trabalho da engenharia florestal no Brasil.

O que é Engenharia Florestal?

A engenharia florestal é a área de estudos dedicada ao manejo florestal sustentável. Em outras palavras, é o ramo da engenharia que desenvolve e executa técnicas para o beneficiamento econômico, social e ambiental de recursos florestais. Outra característica importante é a preservação do meio ambiente.

Essa é uma área que está evoluindo e já não se restringe mais às atividades extrativistas das indústrias de carvão, madeireiras e mineradoras. Hoje, há um trabalho maior de controle desenvolvido por entidades de preservação ambiental e órgãos governamentais, garantindo ao engenheiro florestal, mercado de trabalho voltado à análise de impactos, fiscalização e preservação do ecossistema.

Na iniciativa privada, o profissional contribui para a produção sustentável de produtos e serviços baseados em recursos florestais. E há, ainda, campo para a atuação em agências certificadoras, pesquisa acadêmica e desenvolvimento de novas tecnologias. São muitas possibilidades promovidas por uma área que começou a se desenvolver há apenas dois séculos.

A engenharia florestal começou a ser estudada academicamente a partir de 1811, com a criação da Academia Florestal de Tharandt, na Alemanha. O centro de estudos foi fundado por Johann Heinrich Cotta (1763-1844). Conhecido por Heinrich von Cotta, ele é considerado o primeiro engenheiro florestal do mundo.

Desde então, a área começou a se propagar. No Brasil, o curso de engenharia florestal só foi autorizado em 1960, com a fundação da Escola Nacional de Florestas, instalada inicialmente em Viçosa (MG) e, posteriormente, transferida para Curitiba (PR). Hoje, existem cursos de graduação em todas as regiões do país.

Afinal, o que faz esse engenheiro?

O engenheiro florestal é o profissional responsável pela exploração sustentável dos recursos florestais. Esse trabalho é desempenhado por meio de pesquisas e análises, que são conduzidas para avaliar tanto potencialidades quanto riscos associados à atividade.

A profissão é disciplinada pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), que estabelece que o engenheiro florestal pode executar as seguintes atividades de:

  • engenharia rural;

  • defesa sanitária, compreendendo controle e orientação técnica na aplicação de defensivos para fins florestais;

  • mecanização, compreendendo experimentação, indicação do emprego de tratores, máquinas e implementos necessários a fins florestais;

  • pesquisa, introdução, seleção, melhoria e multiplicação de matrizes, sementes e mudas, no campo florestal;

  • padronização, conservação, armazenagem, classificação, abastecimento e distribuição de produtos florestais;

  • florestamento, reflorestamento, adensamento, proteção e manejo de florestas;

  • exploração e utilização de florestas e de seus produtos;

  • levantamento, classificação, análise, capacidade de uso, redistribuição, conservação, correção e fertilização do solo, para fins florestais;

  • tecnologia e industrialização de produtos e subprodutos florestais;

  • arborização e administração de parques, reservas e hortos florestais;

  • fitopatologia, microbiologia, parasitologia e entomologia florestais;

  • xilologia, secagem, preservação e tratamento da madeira;

  • meteorologia, climatologia e ecologia;

  • silvimetria, dendrologia e métodos silviculturais;

  • extensão, cadastro, estatística e inventário florestais;

  • política e economia florestais;

  • promoção e divulgação de técnicas florestais;

  • assuntos de engenharia legal referentes a florestas, correspondendo vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos e laudos respectivos;

  • planejamento e projetos referentes à engenharia florestal.

É importante destacar que, para trabalhar como engenheiro florestal, o profissional precisa ter registro no CREA do estado em que atua.

Qual é o papel do engenheiro de acordo com o Novo Código Florestal?

A engenharia florestal é uma área que está em expansão e que ganhou ainda mais projeção a partir da publicação da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, criada para definir mecanismos de proteção das vegetações nativas, estabelecendo:

  • normas gerais de proteção da vegetação;

  • áreas de Preservação Permanente;

  • áreas de Reserva Legal;

  • mecanismos de exploração florestal;

  • suprimento de matéria-prima florestal;

  • controle da origem dos produtos florestais;

  • controle e prevenção dos incêndios florestais;

  • instrumentos econômicos e financeiros para financiar esses objetivos.

A lei ficou conhecida como o Novo Código Florestal e apresenta exigências que tornam imprescindível a contratação do engenheiro florestal para assegurar que as normas serão observadas nas atividades de exploração dos recursos das florestas.

O engenheiro florestal dedica-se, ainda, a questões como melhoramento genético do plantio, inventário florestal, desenvolvimento tecnológico, preservação, inovação e estudos estatísticos associados ao ecossistema.

Existem questões contemporâneas que também demandam a participação dos engenheiros florestais. É o caso do desenvolvimento urbano em regiões de floresta, recuperação de áreas desmatadas, projetos de arborização nas cidades (importantes para combater efeitos do aquecimento global) e avanço da biotecnologia.

O bacharel em engenharia florestal pode se dedicar a todos esses campos, tanto na iniciativa privada quanto em órgãos públicos ou entidades não governamentais. Existe a possibilidade, também, de atuar como consultor, sendo contratado para fazer análises de impactos e elaboração de projetos variados.

Conheça as matérias mais importantes do curso

A engenharia florestal, assim como outros ramos da engenharia, é um curso da área de exatas. Mas na hora de esclarecer as principais dúvidas sobre os tipos de engenharia é importante destacar quais são as disciplinas estudadas em cada curso.

Existe um conjunto de matérias que se aplicam a todas as áreas da engenharia, como matemática e física. No caso da engenharia florestal, entram no currículo, também, química e biologia.

A graduação é feita em 10 semestres, totalizando cinco anos de estudos. Desde o início do curso, o aluno terá contato com disciplinas práticas e teóricas. Conheça as principais matérias teóricas:

  • física;

  • cálculo matemático;

  • meteorologia e climatologia;

  • entomologia;

  • legislação ambiental, florestal e agrária;

  • segurança florestal;

  • economia florestal.

As disciplinas que são tanto práticas quanto teóricas compõem a maior parte da grade curricular, com destaque para:

  • anatomia vegetal;

  • química;

  • zoologia;

  • solos;

  • taxonomia vegetal;

  • hidrologia e irrigação;

  • manejo de bacias hidrográficas;

  • desenho técnico e expressão gráfica;

  • genética vegetal;

  • química da madeira;

  • cartografia;

  • topografia;

  • incêndios florestais;

  • inventário florestal;

  • silvicultura tropical;

  • geoprocessamento;

  • manejo florestal;

  • energia da biomassa florestal.

Durante o curso, o estudante também é preparado para atividades de gerenciamento, tendo contato com disciplinas como gestão de unidade de conservação, elaboração de projetos, organização e administração florestal, entre outras. Tem sido cada vez mais comum que parte minoritária do conteúdo seja transmitida de forma semipresencial, por meio de sistemas de educação a distância (EAD).

Estágio obrigatório e TCC

Para obter o diploma, o estudante de engenharia florestal precisa cumprir outros dois requisitos além da aprovação nas disciplinas: o estágio supervisionado e a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Essas duas etapas são parte importante da formação. A carga horária do estágio obrigatório é de 280 horas e pode ser realizada ao longo do curso, devendo ser comprovada até o último período do curso (10º semestre). Já o TCC é desenvolvido entre o 9º e o 10º semestre e consiste na elaboração de uma monografia.

O mercado de trabalho e a carreira

Os futuros engenheiros florestais encontrarão um vasto campo de atuação no mercado de trabalho. Existem oportunidades na iniciativa privada, no setor público, na pesquisa, na área educacional e há sempre a chance de empreender.

Mas, é claro, você quer conhecer melhor todas essas alternativas, não é mesmo? Então, confira algumas áreas de atuação que vamos detalhar a seguir!

Indústria de celulose

A indústria de celulose está em expansão no Brasil, ampliando a oferta de vagas para egressos do curso de engenharia florestal. Com a recente fusão entre as duas maiores empresas brasileiras do ramo, Suzano e Fibria, o país caminha para se tornar o maior produtor de celulose no mundo.

As empresas estão realizando investimentos que resultaram na criação de uma companhia com 37 mil funcionários. No total, serão 11 unidades industriais com capacidade produtiva anual de 11 milhões de toneladas de celulose de mercado e mais 1,4 milhão de toneladas de papel. As perspectivas financeiras também são positivas: a expectativa de que só em exportações a nova empresa fature R$ 18 bilhões ao ano.

Comércio exterior

A exportação de produtos florestais é crescente no Brasil e estimula a abertura de vagas para cargos de nível gerencial para engenheiros florestais. Um gerente florestal, por exemplo, pode assumir, entre outras atribuições, a gestão financeira, operacional e comercial de produtos como madeira, celulose e outros insumos.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o segmento dos produtos florestais é o segundo grupo com maior volume de exportações do agronegócio. A receita das exportações de produtos florestais passou de pouco mais de US$ 6 bilhões, em 2009, para US$ 11,53 bilhões, em 2017, praticamente dobrando as receitas.

O produto de maior destaque nesse segmento é a celulose. O Brasil é o 3º maior exportador de celulose, conforme o Mapa. O engenheiro florestal que se especializar em gestão e comércio exterior tem grandes chances de chegar a cargos gerenciais. Por isso, vale a pena investir em idiomas e pós-graduação.

Setor público

Para quem busca estabilidade, existe sempre a opção de conduzir a carreira para o serviço público. Isso vale, também, para o engenheiro florestal, que encontrará oportunidades em órgãos municipais, estaduais e federais.

Um atrativo do setor público, para muitas pessoas, é o salário oferecido. No caso dos engenheiros florestais, existem cargos bastante atrativos quando pensamos na remuneração. É o caso do perito criminal especializado em engenharia florestal. O cargo é vinculado à Polícia Federal.

No concurso mais recente, a remuneração oferecida foi de R$ 22.672,48 para uma jornada de trabalho de 40 horas. No total foram abertas quatro vagas. Mas, afinal, o que faz o engenheiro florestal que atua como perito criminal?

O profissional assumirá uma série de atribuições, sempre vinculadas a investigações policiais, como fazer exames periciais, realizar pesquisas de interesse do serviço, coletar dados, executar medidas de segurança e mais uma série de tarefas, que podem ser tanto técnicas como administrativas. Curtiu? Então, reforce ainda mais seus estudos porque conquistar uma vaga dessas não é fácil.

A seleção para o cargo de perito criminal é feita por meio de prova objetiva com 120 questões, prova discursiva (elaboração de um texto de 30 linhas), exame de aptidão física, avaliação médica e avaliação psicológica. E tem ainda a prova de títulos, que é apenas classificatória e gera pontos adicionais para quem tem pós-graduação.

Se a área criminal não é a sua praia, não tem problema. O serviço público também prevê outras funções, inclusive de consultoria. Nesse caso, uma das oportunidades mais interessantes em termos de remuneração é a de consultor legislativo na área ambiental, que no Senado Federal e na Câmara dos Deputados tem salário de R$ 25 mil. Vale destacar que, nos estados, também é possível atuar como consultor nas assembleias legislativas.

Mas quando pensamos em serviço público, os órgãos mais tradicionais para atuação do engenheiro florestal são Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Serviço Florestal Brasileiro, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de entidades de classe, como o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Arborização urbana

Em geral, o campo de trabalho do engenheiro florestal é longe dos grandes centros urbanos. Afinal de contas, as maiores demandas de trabalho serão em áreas florestais. Mas isso não quer dizer que não haja oportunidades de trabalho na cidade. Existe um mercado de trabalho interessante nas áreas urbanas.

Um dos segmentos em que o profissional pode se especializar é a arborização urbana. Nesse caso, o engenheiro pode trabalhar tanto em órgãos públicos como em empresas especializadas.

Dependendo da cidade, pode haver grande demanda para essa função. Existem municípios com verdadeiras reservas florestais dentro do seu próprio território, como é o caso do Rio de Janeiro, que tem a Floresta da Tijuca, considerada a maior reserva em área urbana.

Além disso, existem cidades que estão investindo em expandir áreas verdes, por meio da arborização. O papel do engenheiro florestal é fundamental. Ele vai avaliar quais são as espécies nativas, as áreas mais adequadas para o plantio, qual será o impacto na região, as espécies mais adequadas para o local, quais cuidados devem ser tomados e orientar todo o processo de arborização e controle de pragas.

Gestão de florestas plantadas

De acordo com o IBGE, o Brasil tem 9,85 milhões de hectares de florestas plantadas. A maior parte delas está localizada nas regiões Sul (36,1%, do total) e Sudeste (25,4%). As florestas plantadas, geralmente, são desenvolvidas para atender à produção comercial de produtos florestais, como madeira, celulose e outros insumos. Para isso, é necessário identificar quais são as espécies compatíveis com a atividade econômica, uma função realizada pelo engenheiro florestal.

Fazer a gestão desses espaços, portanto, é uma das principais áreas de atuação do profissional. A atividade engloba o gerenciamento e a coordenação de operações florestais e processos de silvicultura, colheita e produção. O gestor de florestas plantadas deve ter habilidade e conhecimento, também, para coordenar equipes, analisar resultados e elaborar o planejamento estratégico das operações.

As oportunidades de trabalho estão concentradas em empresas que atuam com insumos florestais, como indústrias de celulose, do setor moveleiro, voltadas para extração de castanhas e óleos, entre outras áreas.

Organizações não governamentais (ONGs)

Em organizações não governamentais (ONGs) e em organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), o trabalho do engenheiro florestal se volta mais para a preservação ambiental.

Para atuar com esse foco, o engenheiro florestal deve ser capaz de fazer análises de impactos e desenvolver projetos de preservação, mas também tem que ter um forte engajamento, fundamental para acompanhar ações do poder público e das empresas. Além disso, é preciso, também, ter boa articulação para participar de debates e buscar incentivos e apoio político.

Quando a entidade obtém recursos para executar projetos próprios, surgem outras atribuições, como controle dos processos e recursos e prestação de contas periódicas.

Educação ambiental

A educação ambiental é outro campo de trabalho para o engenheiro florestal que pode desenvolver projetos voltados tanto para explicar a importância da preservação para um público mais amplo quanto para orientar comunidades locais sobre sistemas sustentáveis de extrativismo, assegurando que a exploração de produtos florestais será feita da maneira correta.

Para estudantes que querem dar um foco maior à preservação e educação ambiental, é possível começar esse processo desde a faculdade por meio de disciplinas optativas e de formações complementares, como cursos extracurriculares e palestras. Buscar um estágio na área também é um ótimo começo.

Carreira acadêmica

O engenheiro florestal que tem mais afinidade com a pesquisa pode optar pela carreira acadêmica. Como professor universitário, ele vai ter a oportunidade de conduzir pesquisas e se dedicar à produção de conhecimento. Mas, para isso, é preciso ir além da graduação e dar sequência aos estudos com a pós-graduação stricto sensu, isto é, mestrado e doutorado.

Para quem gosta da área e quer desenvolver pesquisa, isso não será um problema. Ainda durante a graduação, é possível começar a se dedicar à área acadêmica, por meio de projetos de iniciação científica, estágios em laboratórios e centros de pesquisa.

Com o tempo, você vai descobrir afinidades com campos específicos de estudo, o que vai ajudá-lo a identificar quais são as linhas de pesquisa que pretende seguir. Complementando a formação, você se tornará um especialista na sua área.

Pesquisa na iniciativa privada

A pesquisa não é uma exclusividade da carreira acadêmica. Nas indústrias que beneficiam produtos florestais, também há espaço para o engenheiro florestal atuar como pesquisador.

Estamos falando de setores como indústria farmacêutica, cosmética, alimentícia e de outros insumos. Existem, também, oportunidades em órgãos voltados exclusivamente para a pesquisa, como Inmetro e Embrapa.

Na atuação como pesquisador, o engenheiro florestal realiza a análise dos materiais, identificando melhores métodos para preservação, extração e conservação dos produtos, por exemplo.

Produção de sementes e mudas florestais

A reprodução vegetal, por meio de mudas e sementes, é um processo que precisa ser conduzido por profissionais qualificados, como o engenheiro florestal. Existe, inclusive, uma lei que disciplina essa área. É a Lei nº 10.711, de 2003, que instituiu o Sistema Nacional de Sementes e Mudas.

Esse sistema foi criado com o objetivo de “garantir a identidade e a qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado e utilizado em todo o território nacional”. Ou seja, toda a produção e comercialização de mudas e sementes deve seguir critérios previstos na lei, como qualidade das amostras, registros e certificações, entre outros pontos.

Na prática, o engenheiro florestal atuará em todas as esferas da cadeia de produção de sementes e mudas, inclusive no rastreamento de origem. De acordo com o que prevê a lei, todo produtor que comercializa sementes e mudas precisa ter um responsável técnico, que pode ser um engenheiro florestal ou agrônomo. Esse profissional assume o controle técnico da produção e do viveiro.

Análise de impactos ambientais

O engenheiro florestal também pode se especializar em realizar análises de impacto ambiental, função que pode exercer na iniciativa privada (em indústrias e empresas que utilizam recursos florestais), no serviço público ou como consultor.

A análise de impacto pode ser adotada com diferentes propósitos, como verificar previamente os impactos da instalação de uma fábrica, acompanhar riscos e avaliar efeitos decorrentes de desastres ambientais. O engenheiro deve, portanto, ir a campo e elaborar laudos de risco e qualidade.

Consultoria

Existe, também, a opção de empreender. Nesse caso, o empreendedor pode abrir uma consultoria, especializando-se na prestação de serviços, tais como:

  • elaboração de planos de recuperação de áreas degradadas;

  • estudos e licenciamentos ambientais;

  • inventário florestal;

  • arborização urbana;

  • análise de impacto;

  • estudos de viabilidade econômica;

  • cadastro ambiental rural (CAR);

  • educação ambiental;

  • ecoturismo;

  • levantamento fitossociológico;

  • perícia ambiental.

No empreendedorismo, é importante conciliar conhecimento, criatividade e gestão de negócios.

Afinal, você tem perfil para estudar engenharia florestal?

Além de conhecer os principais fatos sobre engenharia florestal, é importante identificar se você tem, realmente, perfil para ingressar no curso de engenharia florestal. Na hora de escolher a profissão, é comum que surjam muitas dúvidas e até que você se sinta pressionado para tomar uma decisão.

Por isso, vamos tentar fazer isso de um jeito mais tranquilo, demonstrando alguns interesses que você pode ter que estão alinhados com a profissão. Confira:

  • se interessa pela vida animal e natureza;

  • é curioso e gosta de explorar o meio ambiente;

  • prefere atividades ao ar livre;

  • quer desenvolver um trabalho que tenha um impacto para as próximas gerações;

  • gosta de fazer tarefas ligadas à terra, como jardinagem;

  • tem um bom desempenho em física, química, biologia e matemática;

  • se preocupa com a preservação e sustentabilidade ambiental.

E aí? Acha que engenharia florestal é o melhor curso para você? Então, você vai gostar de conhecer quais são os 12 melhores livros para futuros engenheiros. Continue no nosso blog e saiba mais!

 

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