Parece incrível, mas muita gente ainda usa as antigas lâmpadas incandescentes ou as fluorescentes e eletrônicas, que também já estão bem velhinhas. Isso significa deixar de ser sustentável com o planeta e com o próprio bolso. Elas gastam até 80% mais energia do que as lâmpadas LEDs, queimam muito antes e emitem um calorão. Sem dúvida, as lâmpadas LEDs vieram para ficar e já têm preços mais populares.
“Atualmente, todos os modelos de lâmpadas foram adaptados à tecnologia LED. Desde opções dicroicas, como PAR20 e AR70, até tipos mais comuns, como a bulbo, podem ser vistas no mercado. Isso também nos soquetes, desde os mais usuais, como E27, até mais específicos, como G9. As opções são vastas e bastante acessíveis ao consumidor”, explica Gabriela Yokota, design de tendência da Yamamura, loja especializada no ramo.
Segundo ela, a propriedade que mede a quantidade de luz em um determinado espaço é chamada de fluxo luminoso. O conforto desse fluxo será determinado pelos hábitos de quem frequenta o local, tempo de permanência, atividades realizadas, entre outros fatores que necessitem de mais ou menos lâmpadas.
“Com o avanço das tecnologias, é possível aplicar diferentes lâmpadas LED para determinados tipos de ambientes. Seja uma sala de estar ou uma sala de aula, existem modelos específicos para cada uso do espaço, com características como fluxo luminoso, potência, temperatura de cor, entre outros”, explica Gabriela.
Todos os ambientes com lâmpadas leds
A designer de interiores Giseli Koraicho, do escritório Infinity Spaces Arquitetura e Interiores, acredita que as lâmpadas LED podem ser usadas em todos os ambientes da casa, como livings, salas de jantar, cozinha, varandas, quartos, banheiros, lavandeiras. Para a designer, não há um local contraindicado.
“As lâmpadas LED podem ser usadas de várias maneiras na decoração, valorizando os espaços. Além mais econômicas, quase não emitem raios ultravioleta. Podem ser usadas em fita para cabeceira, bordas no forro de gesso, luminárias pendentes, espelho de banheiro, mangueira de LED, prateleiras ou nichos, céu estrelado, atrás de painéis, spots, jardins, bancada ou rodapé cozinha”, cita a profissional.
Giseli destaca o menor consumo e manutenção das lâmpadas LED, que têm vida útil de até 50 mil horas. “Elas apresentam variação de cor, dependendo da sua temperatura. As de 2.700K são amareladas, 4.000K são mais neutras e as de 6.000K são brancas. Usamos as amareladas para trazer um clima de conforto e as brancas para áreas de trabalho”, detalha.
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