Monday, November 26, 2018

Tudo o que você precisa saber sobre o financiamento estudantil

Você já pensou em fazer uma faculdade, mas não sabe se conseguiria arcar com as despesas todo mês? Quer saber mais sobre como funciona o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e outras opções para financiar seus estudos?

Não se preocupe: realizar o sonho da graduação pode ser realidade para você, já que, além do financiamento estudantil oferecido pelo governo, também existem financiamentos privados e bolsas.

Para quem deseja ter um diploma de graduação, as oportunidades de gastar pouco estudando em uma faculdade particular são reais. Além disso, nem sempre o estudante tem condições de se mudar para a cidade onde fica uma universidade pública — e o que é de graça pode sair mais caro.

A ideia é que o governo, por meio do FIES, (ou uma empresa de financiamento privado) pague as mensalidades e depois você quite o valor parcelado em prestações que caibam no seu bolso. Assim, você não precisa escolher se vai comprar um livro importante para seus estudos ou pagar a faculdade.

Nesse sentido, o FIES e os financiamentos privados podem ser uma porta a mais para quem quer fazer faculdade. Neste post, você vai encontrar tudo que você precisa saber sobre o financiamento estudantil. Continue a leitura e descubra!

O que é um financiamento estudantil?

Uma das maiores dificuldades enfrentadas por estudantes que possuem renda média ou baixa é pagar uma boa faculdade. Um atraso na mensalidade e, de repente, você tem uma bola de neve nas mãos. O que você faz? Deixa tudo se perder? Busca por soluções?

Para quem não desiste fácil, eis que surge uma oportunidade de pagar tudo, com juros baixos e prestações dentro da realidade: o financiamento. De maneira simplificada, ele se dá quando você pega um valor total com um banco ou uma financeira e eles dividem esse valor para você em prestações.

Cada um com suas peculiaridades, os parcelamentos podem ser a melhor solução para quem não tem renda suficiente para pagar a mensalidade da faculdade. Assim, a dívida que antes seria diretamente com a instituição de ensino passa a ser com o banco que, por sua vez, ajuda você com parcelas menores que podem ser quitadas durante e/ou depois da formatura.

Lembrando que os juros podem aumentar de acordo com o número de parcelas que você deseja pagar. Ou seja, se você quer quitar parcelas menores, mas consequentemente o número delas aumenta, isso quer dizer que os juros também deverão aumentar. Por isso, tenha cuidado para não pagar em juros um valor muito acima do total solicitado.

Ninguém quer pagar o equivalente a duas ou mais graduações, não é mesmo? Pensando nisso, separamos informações sobre alguns dos financiamentos  existentes. Entre eles, o financiamento estudantil oferecido pelo Governo Federal — o FIES.

Como funciona o FIES?

Desde o primeiro semestre de 2018, as novas regras do FIES passaram a ter validade. Entre as mudanças estão as taxas de juros, as novas faixas de renda para pedir o financiamento e os prazos para começar a pagar.

Calma, vamos explicar cada uma delas! O mais interessante e que vale ressaltar é que estudantes que já estão com o contrato em andamento podem mudar para o novo FIES. De um modo geral, funciona assim: o governo, por intermédio dos bancos, paga a sua faculdade e depois de formado você paga o valor de volta parcelado.

Durante o período de estudos, os juros são quitados, com prestações cobradas de três em três meses. Para os estudantes mais carentes, a partir de agora serão disponibilizadas 100 mil vagas a juros zero. Já as demais vagas vão ter os juros variáveis de acordo com o banco, podendo cair dos 6,5% atuais para no mínimo 3,5%.

Antes era assim: depois da formatura, as parcelas continuavam trimestrais por um ano e meio — o chamado período de carência. Agora, se o aluno estiver empregado, ele já começa a pagar assim que termina o curso, podendo parcelar para o prazo de até 14 anos.

No caso do aluno desempregado, desistente ou que perder o emprego durante o período de pagamento, as parcelas serão cobradas no valor mínimo do financiamento. Já para quem tiver emprego formal o valor será descontado diretamente no salário do empregado, por meio do eSocial.

Para conseguir o FIES o aluno precisa se enquadrar em alguns requisitos:

Com o novo FIES serão 3 modalidades para o aluno se inscrever: 100 mil vagas a juros zero para quem tem renda per capita de até 3 salários mínimos. 150 mil vagas para quem mora nas regiões norte, nordeste e centro-oeste e tem renda per capita de até 5 salários mínimos. E, por último, 60 mil vagas para estudantes de todas as regiões do país com renda per capita de até 5 salários mínimos.

Quem pode pedir financiamento privado?

Já vamos adiantando de início que qualquer pessoa pode solicitar um financiamento privado, contudo, a aprovação, ou não, depende das condições exigidas pela financeira ou banco. 

A vantagem aqui está no fato de não precisar se encaixar nos requisitos essenciais ao FIES. Os prazos também vão depender do banco, mas você pode estender para continuar pagando depois da faculdade concluída. 

SicoobFun

Com acréscimos de taxas, juros e condições especiais bancos como Sicoob fazem parcerias com as faculdades. Assim, você pode parcelar o seu semestre em cima do preço à vista do curso, entre outras facilidades.

Bolsas

As bolsas e descontos também podem ser uma alternativa para você não ter dívidas depois de pegar o diploma, como:

  • bolsas com descontos que podem chegar até 50% nas mensalidades durante o curso;

  • programas de indicação, onde os acadêmicos veteranos podem indicar novos alunos e conseguir descontos no valor pago pela mensalidade por cada indicação, mediante a efetivação da matrícula;

  • descontos institucionais, com benefícios para pagamentos em dia ou antecipados.

Por que optar por um financiamento estudantil?

Funcionando como qualquer outra linha de crédito, o financiamento estudantil é como um empréstimo. A diferença é que o foco está nos estudos e na conclusão de uma faculdade pelo contratante dos serviços.

Enfim, seja com o FIES, seja em bancos e financeiras, o mais importante é planejar e fazer as contas de quanto e por quanto tempo você pode pagar. O resultado final é ter em mãos o diploma de graduação em um mercado de trabalho no qual o ensino superior passou a ser requisito básico na maioria dos setores.

Agora que você sabe tudo sobre financiamento e como funciona o FIES, assine nossa newsletter e receba em seu e-mail as principais notícias de nosso blog!

 

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