Quem pretende fazer faculdade de Direito ou já iniciou o curso e tem como objetivo seguir carreira como advogado, com certeza, já ouviu falar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a prova que avalia diversos assuntos estudados durante o curso.
A aprovação no exame é essencial para seguir a carreira, por isso, costuma trazer preocupações aos estudantes e bacharéis. Portanto, é fundamental se preparar corretamente para ter um bom resultado.
É comum surgirem questionamentos sobre o funcionamento das provas e como se preparar corretamente. Se você está passando por isso e quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura deste guia completo e esclareça as principais dúvidas sobre o Exame da Ordem!
Afinal, o que é a OAB?
A OAB é o órgão de classe que representa os advogados. Por isso, para exercer a profissão, é fundamental estar regularmente inscrito no órgão e receber a carteira da OAB — também conhecida como “vermelhinha”.
Contudo, para se inscrever nos quadros de advogados do Brasil, além de ser formado em Direito, o estatuto da classe determina que é preciso ser aprovado no Exame da Ordem, que tem como objetivo verificar se os estudantes os bacharéis estão aptos para exercer a profissão, avaliando o seu conhecimento técnico.
Desse modo, quem deseja advogar precisa entender como funciona a prova da OAB, a fim de se organizar da melhor forma para conseguir a aprovação.
Como funciona o Exame da Ordem?
Todos os estudantes matriculados a partir do 9º período ou 4º ano do curso e os bacharéis em Direito podem fazer a prova. Esse é o mesmo requisito para poder se inscrever na OAB, caso conquiste a aprovação.
Aqui, vale lembrar que o exame passa por constantes mudanças e, nos editais mais recentes, não é mais possível que os graduandos de outros semestres se inscrevam na prova para treinar. Isso acontece porque, ao fazer a inscrição, é obrigatório que o estudante declare estar matriculado nos dois últimos semestres ou o último ano do curso.
Quem fizer declaração falsa não terá direito de aproveitar o resultado da prova. Além disso, de acordo com o edital, o estudante poderá responder por crime de falsidade ideológica e ser alvo de averiguação por idoneidade moral perante a OAB, o que pode dificultar uma futura inscrição no órgão.
Em geral, são realizadas 3 provas por ano, em datas determinadas e divulgadas todos os anos pelo órgão, compostas por duas fases. Entenda, a seguir, como elas funcionam:
1ª Fase
A primeira etapa da prova é composta por 80 questões de múltipla escolha, com 4 alternativas cada e apenas uma correta. Não é possível usar livros para consulta, nem mesmo o Vade Mecum ou outros materiais com a lei seca. São cobradas 17 matérias:
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Direito Administrativo;
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Direito Ambiental;
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Direito Civil;
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Direito Constitucional;
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Direito do Consumidor;
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Direito do Trabalho;
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Direito Empresarial;
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Direito Penal;
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Direito Processual Civil;
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Direito Processual do Trabalho;
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Direito Processual Penal;
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Direito Tributário;
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Direitos Humanos;
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Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);
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Ética Profissional;
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Filosofia do Direito.
O candidato tem 5 horas para resolver a prova, já incluído o tempo para preenchimento do gabarito. Para ser aprovado e ir para a segunda fase, é necessário acertar pelo menos 50% do exame, ou seja, 40 questões.
2ª Fase
A segunda etapa consiste em uma prova prático-profissional, em que o candidato deverá elaborar uma peça processual específica, de acordo com o problema apresentado, e responder 4 questões discursivas em 5 horas. Nessa fase, o candidato pode consultar a lei seca, sem anotações ou comentários.
A prova vale 10, sendo que 5 pontos são referentes a peça processual e o restante é dividido entre as outras questões. Um ponto importante nessa etapa é que o candidato pode escolher entre os 7 principais campos do Direito, que serão o foco das questões e da peça processual. São eles:
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Direito Administrativo;
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Direito Civil;
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Direito Constitucional;
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Direito do Trabalho;
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Direito Empresarial;
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Direito Penal;
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Direito Tributário.
Sem dúvidas, definir a matéria da segunda fase é um dos grandes dilemas enfrentados por quem deseja advogar. Afinal, qual critério usar na escolha? Afinidade com a disciplina ou volume de conteúdo?
Muitos estudantes escolhem as matérias com menos peças processuais para agilizar os estudos e aumentar as chances de acerto, enquanto outros preferem fazer a prova prática sobre os assuntos com maior afinidade.
É preciso avaliar as alternativas com calma. Apesar de a falta de conteúdo parecer uma vantagem, se você tem dificuldades na disciplina ou nunca a estudou com muita profundidade, provavelmente não compensará investir nela para a segunda fase.
Repescagem
Uma das principais mudanças feitas no Exame da Ordem, e que trouxe benefícios, é a repescagem: se você foi aprovado na primeira fase, mas reprovou, se ausentou ou foi eliminado da segunda, você pode se inscrever para fazer apenas a prova prática na edição seguinte.
Além de aproveitar o resultado positivo da primeira fase, a repescagem permite que o candidato altere a disciplina escolhida para a segunda fase. Assim, caso você se arrependa da matéria escolhida na primeira tentativa, essa é a chance de fazer diferente e buscar a aprovação.
O custo é de 50% da taxa de inscrição comum. Porém, caso não obtenha a aprovação na repescagem, será necessário fazer a primeira fase novamente no exame seguinte.
Quando começar a estudar para o Exame da Ordem?
Deu para notar que a prova é bem abrangente e aborda diversos conteúdos estudados durante a faculdade. Por isso, muitos estudantes ficam na dúvida se vale a pena se dedicar à preparação ainda na graduação, dividindo o tempo com as outras tarefas do curso, ou esperar a formatura.
De qualquer modo, o ideal é organizar uma rotina de estudos que tenha entre 3 e 6 meses, de acordo com a sua disponibilidade diária. Assim, você terá mais tranquilidade para revisar todos os conteúdos. Além disso, de modo geral, vale a pena aproveitar a graduação para se preparar para a prova.
Benefícios de estudar durante a graduação
A principal vantagem é que o estudante terá mais oportunidades para fazer a prova e buscar a aprovação. Afinal, o exame tem um nível alto de dificuldade e nem sempre a aprovação vem na primeira tentativa. Porém, estudar durante a faculdade também traz outros benefícios.
Mais oportunidades de aprender o conteúdo
Cada aula é uma nova oportunidade para aprender as matérias cobradas no Exame da Ordem. Portanto, fica mais fácil se preparar para a prova com o acompanhamento dos professores.
Além disso, com as constantes mudanças na legislação, fazendo a prova durante a faculdade fica bem mais fácil se atualizar e acompanhar todas as atualizações nas leis. Fazer isso sozinho pode ser um pouco complicado e gera diversas dúvidas.
Possibilidade de esclarecer dúvidas
Durante os estudos, é comum que surjam questionamentos sobre os conteúdos e você identifique as matérias em que tem mais dificuldade. Durante a graduação, você pode aproveitar as aulas e o contato com os professores para esclarecer os pontos.
Se você manteve um bom relacionamento com o corpo docente durante a faculdade, até os professores das matérias que você já concluir costumam se disponibilizar e prestar suporte durante os intervalos ou por e-mail.
Contar com o apoio da biblioteca
Uma boa preparação exige leitura de diversos materiais, mas nem sempre é fácil adquirir os livros para os estudos. Se você ainda está na faculdade, pode contar com as obras disponíveis na biblioteca para ajudar. Você consegue livros esquematizados, resumos e doutrinas completas para se aprofundar nos assuntos mais importantes.
Caso você tenha problemas em relação ao espaço para estudar em casa, a biblioteca também é uma ótima solução: o ambiente é desenvolvido para a leitura e estudos, portanto, você contará com espaços confortáveis e silenciosos para se dedicar.
A importância do cronograma de estudos para a aprovação na OAB
O cronograma de estudos é fundamental para que você consiga se organizar da melhor forma, estabelecendo metas e planejando uma rotina adequada para revisar todos os conteúdos necessários para a prova.
Essa é uma ótima estratégia para acompanhar a sua evolução nos estudos e incluir essa atividade no seu dia a dia. Você sabia que, com o passar do tempo, a sua mente transforma o estudo em um hábito, potencializando o seu aprendizado?
Portanto, invista na criação de um cronograma de estudos para garantir que você conseguirá estudar toda a matéria até a data da prova e aumentar o seu rendimento.
Como fazer um cronograma de estudos?
Depois de entender por que essa é uma estratégia importante, provavelmente você ficou interessado em como montar um cronograma de estudos para a prova da OAB. Para ajudar, separamos as principais dicas, veja só:
Leia o edital e separe os conteúdos
Ao se preparar para a prova, o foco deve ser o edital do Exame da Ordem. Durante a faculdade é comum se deparar com novidades sobre o ramo e ouvir sobre campos de atuação em alta para advogados, mas esse ainda não é o momento para se dedicar a essas matérias. Leia o documento para se familiarizar com o conteúdo que será cobrado e aproveite para entender as regras da prova.
Por exemplo, a marcação do Vade Mecum para a segunda fase ajuda bastante na hora da prova, mas existem regras que devem ser observadas para não correr o risco de ter o material retido antes do exame ou ser desclassificado. Além disso, aproveitar os estudos para fazer todas as marcações necessárias é uma ótima dica para otimizar o seu tempo.
Tenha um tempo para estudar
O próximo passo é definir quais serão os seus períodos de estudo. Analise a sua rotina para ver quais horas do dia podem ser dedicadas à preparação para a prova da OAB e monte um calendário.
Ao fazer isso, é importante deixar um tempo livre para se dedicar à faculdade e ao trabalho, além de ter horas para lazer e descanso. Essa é uma medida importante para evitar o estresse e descansar a mente.
Muitos pensam que horas intermináveis de estudo garantem o melhor desempenho, mas o descanso é importante para repor as energias e facilitar a concentração, melhorando o seu rendimento.
Estabeleça metas
Depois de ter um calendário montado com os dias até a prova e as horas disponíveis, é hora de estabelecer metas sobre os seus estudos. Defina prazos para finalizar alguns conteúdos e acompanhe a sua evolução.
Muitas vezes, manter-se empenhado na preparação por tantos meses é difícil e, como a prova ainda é uma meta distante, é comum perder o foco nos estudos. Por isso, ver seus objetivos cumpridos, com certeza, ajudará na hora de se manter motivado em relação à preparação para o Exame da Ordem.
Saiba priorizar matérias
Ao montar o cronograma, você precisa dividir os conteúdos de acordo com os dias e horários que serão dedicados aos estudos. Nesse momento, é importante saber como priorizar as matérias. O número de questões varia de acordo com as disciplinas. Em geral, é possível classificá-las em 3 grupos.
Grupo A
O grupo A soma 47 questões, ou seja, mais da metade da prova. Por isso, são as disciplinas que exigem mais tempo no seu cronograma. Veja como é feita a divisão por matéria e número de questões.
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Ética Profissional: 8;
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Direito Civil: 7;
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Processo Civil: 7;
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Direito Constitucional: 7;
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Direito Administrativo: 6;
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Direito Penal: 6;
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Processo Penal: 6.
Grupo B
Essas disciplinas somam 21 questões, portanto, o grupo também deve ser estudado com atenção. Confira as matérias incluídas e a quantidade de questões:
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Processo do Trabalho: 5;
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Direito Empresarial: 5;
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Direito Tributário: 5.
Grupo C
O grupo C é composto por 6 matérias, que somam 12 questões. Por isso, é importante ler o conteúdo. Porém, elas não devem ser o principal foco da sua preparação para o Exame da Ordem. Veja como funciona:
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Direito Ambiental: 2;
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Direito do Consumidor: 2;
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Direito Internacional: 2;
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Direitos Humanos: 2;
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ECA: 2;
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Filosofia do Direito: 2.
Para a segunda fase, é importante priorizar assuntos em que você tem mais dificuldades dentro da matéria e treinar as peças processuais. E não se esqueça de fazer isso manuscrito: isso é importante para avaliar o seu tempo e aprender a usar da melhor forma o espaço disponível na prova, que é limitado.
Organize os materiais de estudo
Depois de planejar todo o cronograma, é importante se organizar para estudar. Tenha um espaço adequado para se concentrar e separe todo o material que será usado: livros, Vade Mecum, cadernos, canetas, marca-textos etc.
Ter tudo em um só lugar evita que você precise interromper um ciclo de estudos para procurar determinados itens. As pausas não planejadas facilitam as distrações e atrapalham o seu rendimento.
Depois de organizar tudo, não se esqueça de acompanhar a sua evolução, conferindo sempre o cronograma. Depois de um tempo, caso ache necessário, você pode fazer ajustes para adequá-los da melhor forma à sua rotina.
6 dicas de estudos para te ajudar a passar no Exame da Ordem
Se você está se planejamento para fazer o exame, já deve ter se preocupado com as melhores práticas para se preparar. Devido à complexidade da prova, é comum que os estudantes procurem dicas para potencializar os estudos e ter melhores resultados.
Pensando nisso, separamos 6 dicas incríveis que vão ajudar na sua preparação e aumentar as suas chances de aprovação no Exame da Ordem. Acompanhe!
1. Conheça a prova e a banca
Quem é familiarizado com os concursos públicos, sabe que as provas são elaboradas e aplicadas por bancas organizadoras. No caso da OAB, o exame é de responsabilidade Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Conhecer a banca e o estilo de prova é importante para organizar a sua rotina de estudos. Algumas bancas focam em teoria e lei seca, enquanto outras gostam de cobrar entendimentos jurisprudenciais.
A FGV é conhecida por criar questões multidisciplinares, que conectam mais de uma matéria. Desse modo, uma pergunta pode envolver conhecimentos em Direito Processual Civil e sobre o ECA, por exemplo, questionando qual a ação adequada para uma situação específica envolvendo uma criança.
Isso já traz outra dica importante: ao estudar, sempre tente conectar as matérias com os demais conteúdos estudados. Assim, durante a prova você terá mais facilidade para fazer essas conexões e responder as questões.
2. Resolva provas anteriores
A resolução de provas anteriores é uma técnica importante para quem deseja a aprovação. Essa é uma forma de avaliar o seu aprendizado e se familiarizar com o estilo das questões da banca.
Além disso, é comum que surjam perguntas com construções semelhantes em novas provas, e já ter realizado as anteriores pode ajudar na hora de identificar uma pegadinha e acertar a resposta.
Mesmo os erros trazem benefícios para os estudos. Sempre que errar uma questão, consulte a resposta certa e aproveite a oportunidade para ler mais sobre o assunto. Desse modo, você também consegue avaliar as matérias de maior dificuldade para se dedicar mais.
3. Estude a lei seca
Lei seca é o texto legal, puro e simples, da forma como foi publicado. Ao se preparar para o Exame da Ordem, muitos candidatos focam em doutrinas e resumos, e se esquecem de estudar a legislação.
Por isso, deixe sempre o texto da lei acessível enquanto estuda os conteúdos para a prova e consulte sempre. Se possível, tenha um tempo para ler apenas as leis, sem outros conteúdos envolvidos.
Elas são a base das questões e é muito comum que a prova tenha várias perguntas baseadas na literalidade da lei. Nessa situação, ter lido os artigos com atenção pode ser o diferencial na hora de identificar a resposta correta, principalmente porque, na maioria dos casos, apenas uma palavra diferencia a alternativa certa das demais.
Portanto, mesmo que essa seja uma leitura complexa e um pouco chata, invista algumas horas de dedicação à lei seca e complemente os estudos com as doutrinas e jurisprudências.
4. Dedique-se ao Código de Ética e Disciplina
O Código de Ética e Disciplina é uma das principais matérias da prova, pois ela traz as regras que devem ser observadas pelos advogados em sua atuação, além de abordar alguns procedimentos internos da própria OAB.
Por exemplo, você já se perguntou quanto ganha um advogado? Os valores variam bastante, mas cada seccional da OAB (existe uma por estado) conta com uma tabela de honorários que deve ser observada pelos advogados. O descumprimento dessa regra é uma infração ética e o advogado pode ser penalizado.
Pela importância dessa lei para a advocacia, essa é o tema mais presente na prova: nos últimos exames, foram 8 questões sobre o Código de Ética e Disciplina, ou seja, 10% das perguntas! Então, vale a pena investir seu tempo para dominar essa disciplina.
5. Faça simulados
Os simulados são uma oportunidade incrível para ver como você lida com o tempo disponível para o exame e avaliar o resultado nos estudos. Criados nos mesmos moldes da prova feita pela FGV eles também ajudam a se habituar ao estilo da banca.
Você consegue encontrar opções online e muitos cursinhos organizam simulados abertos ao público. Pesquise as opções disponíveis e invista nessa estratégia. Assim, você consegue identificar pontos de melhoria, inclusive sobre a gestão do tempo de prova.
Lembre-se de que responder 80 questões e preencher o gabarito exige bastante tempo. No caso da prova discursiva, isso é ainda mais importante, pois é preciso passar a limpo toda a peça processual e as questões objetivas.
6. Mantenha o foco
Finalmente, mantenha o foco na aprovação e não desanime caso não tenha sucesso nas primeiras tentativas. Se bater o desânimo, lembre-se dos seus objetivos e do motivo pelo qual você escolheu a advocacia, em meio a tantas carreiras no Direito.
Se um profissional de sucesso demanda esforço e dedicação, portanto, não desista. Procure entender onde você errou, dê atenção às matérias em que você tem mais dificuldade e, se achar necessário, invista em um cursinho preparatório. Existem opções online e presenciais que podem ajudar nos estudos e facilitar a sua aprovação.
Viu só? Apesar de ser um pouco difícil e parecer um desafio muito grande, seguindo as nossas dicas ficará mais fácil se preparar para o Exame da Ordem e conseguir a tão sonhada aprovação.
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O post Exame da Ordem: o guia para você saber quando começar a estudar para a OAB apareceu primeiro em Guia completo sobre carreiras e mercado de trabalho.
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